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Muk Bang | Imagem: Koreaboo

O Muk Bang vem influenciando ativamente o público coreano e estrangeiro desde meados de 2009. Entretanto, a tendência tem sido repensada e questionada pelas autoridades governamentais.

A onda de transmissões culinárias, seja através de programas de tv, como de vídeos em canais do youtube vem crescendo. O Muk Bang, fruto e elemento que retroalimenta este mercado, tem se sofisticado e criado novas tendências como o Muk Bang ASMR. Entretanto, o que antes representava apenas um espaço de interação, tendo a comida como ferramenta, está se tornando um problema de saúde pública.

Isso porque, segundo os estudos, se por um lado os conteúdos muk bang motivam e criam sensações de satisfação; por outro, têm estimulado hábitos alimentares não-saudáveis e um o consumo desenfreado e pouco consciente da comida. Tendo em vista, que as atrações dessas produções são principalmente petiscos, snacks e variações pouco nutritivas.

Com hábitos alimentares e estilos de vida cada vez menos saudáveis, o crescente índice de obesidade entre os coreanos têm despertado a atenção das autoridades. A despeito do país apontar na OCDE com uma das menores taxas de obesidade do mundo.

Sendo assim, em junho, o governo federal através do Ministério de Saúde e Bem Estar, desenvolveu uma série de medidas preventivas. A fim de conter ou diminuir a taxa de 2016, que já apontava para 34,8% da população em situação de obesidade. Dentre as medidas está por exemplo, a regulamentação de conteúdos alimentares dos programas online e de tv. Que representariam a inibição do crescimento de 19,25% da taxa, até 2022. Já que não há uma medida precisa que contenha os impactos e influências do muk bang.

Entretanto a questão tem gerado controvérsia entre o público e os produtores de conteúdo. Que interpretam as medidas como arbitrárias e pouco efetivas. Considerando que é de responsabilidade de cada indivíduo estabelecer um controle dos conteúdos consumidos e dos hábitos de vida.

Fonte: Korea JoongAng Daily e Asia One

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About Barbara Brisa

Editora de conteúdo (Brasília) - Cientista Social pela Universidade de Brasília, Repórter Honorária pelo Centro Cultural Coreano do Brasil e Co-Fundadora do Maūm Ūmsik. Em constante estudo pela compreensão das coreanidades.

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