Parasite

Parasite / Imagem: eyesmag

 

Parasite (Parasita) é o primeiro filme coreano a ganhar o prêmio Palma de Ouro, do Festival de Cannes. A produção é dirigida e produzida por Bong Joon Ho e conta com um enredo sátiro e sombrio. Confira mais:

Parasite é a mais nova produção cinematográfica sul-coreana campeã de bilheterias. O filme é recorde de bilheteria na França, superando os filmes “X-men: Dark Phoenix” e “Men in Black: International”. Na Coreia do Sul ultrapassou 10 milhões de vendas em menos de um mês de estreia. O filme também conquistou direitos para liberação em 202 países estrangeiros.

Bong Joon Ho, diretor e produtor do longa, é reconhecido por seus trabalhos nos filmes: “Memórias de um assassino”, “O hospedeiro”, “Snowpiercer”, “Okja“, entre outros. O elenco conta com a atuação de Song Kang Ho, sendo este o quarto filme em que trabalha com Bong Joon. As filmagens deram início em maio de 2018 e obteve um custo de aproximadamente 12 milhões de dólares.

Em relação a história, “Parasite” lida com a divisão econômica entre duas famílias coreanas de maneira sombria, mas sátira. A relação entre as famílias se dá de forma parasitária. Enquanto uma família é rica, mas sem noção; a outra tenta, com poucas esperanças, sair da pobreza. A ideia é mostrar que parasitas podem conviver pacificamente com seus anfitriões e vice-versa. Contudo, parasitas também podem transformar completamente os hospedeiros. Isso traz uma crítica social para dentro do contexto em forma de comédia.

A repercussão do sucesso de “Parasite” superou as expectativas do diretor e elenco. Em uma conferência pós cerimônia, Bong Joon declara: “Este é o 100º aniversário do cinema na Coreia este ano. Eu acho que Cannes deu ao cinema coreano um grande presente“. “Parasite” foi convidado para três festivais internacionais: Festival Internacional de Cinema de Munique, Locarno Film Festival e Lumiere Film Festival. A produção sul-coreana também conquistou o prêmio principal no Sydney Film Festival 2019.

Assista o trailer do filme “Parasite”:

Fontes: Korea HeraldKorea Joongang DailyVarietyTheJakartaPostForbes

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About Virgine Borges de Castilho Sacoman

Professora, historiadora, mestranda em Ciências da Comunicação (Unisinos) e pesquisadora vinculada ao laboratório CULTPOP (Unisinos) e ao Centro de Estudos Asiáticos (UFF). Áreas de maior interesse: produtos culturais da hallyu, hallyu no Brasil e América Latina, ativismo de fãs.

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