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Geração 1.5 de imigrantes coreanos – Estudos Coreanos

Imagem: Brazilkorea

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Geração 1.5 de imigrantes coreanos em São Paulo: identidade, alteridade e educação é o título da tese de doutorado de Eun Min Yan, sul coreana que intercambiou estudos pela Universidade de São Paulo entre 2006 e 2009. Esta será a primeira matéria do novo especial do BrazilKorea sobre estudos coreanos, e tem como intuito de expandir o conhecimento, interesse e divulgação da temática no Brasil. 

Organizada em oito capítulos que estão divididos em duas partes, a tese apresenta o contexto coreano e brasileiro; as motivações para a imigração; a chegada dos primeiros imigrantes coreanos ao Brasil, sua acomodação, as áreas de trabalho ao qual eles se dedicaram e investiram em São Paulo; a preservação da cultura tradicional e adaptação com a cultura brasileira; o surgimento da primeira comunidade coreana, os comércios, centros, escolas e as memórias preservadas durante o processo de imigração e adaptação ao novo país.

O objetivo de compreender a geração 1.5, surgiu da própria experiência de Eun Min Yang no Brasil, seja pela observação, pelas relações estabelecidas com as pessoas, bem como pelas entrevistas realizadas com 26 imigrantes coreanos vindos no período de 1960 a 1990.

Como geração 1.5, a pesquisadora define aqueles que estão entre a primeira e a segunda geração dos imigrantes coreanos e que marcam uma “dupla identidade”, ou seja coreana e brasileira, já que a primeira parte de suas vivências se dá na Coreia do Sul e depois no Brasil e por isso é importante compreender as particularidades de cada grupo, tendo em vista a vinda por motivações diferentes em períodos e contextos diferentes.

A imigração oficial coreana ao Brasil é registrada em fevereiro de 1963 (graças a Lei da Emigração promulgada em março de 1962), e que hoje marca 52 anos, registrando segundo dados e pesquisas do governo coreano, a presença de cerca de 50 mil pessoas de origem coreana legalmente registradas em todo o país, e colocando-nos como o segundo maior país receptor de coreanos, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.

Reprodução – A geração 1.5 dos imigrantes coreanos em São Paulo

Acesse a Biblioteca Digital de teses e dissertações da USP para conferir o estudo na íntegra, com download disponível.

Bons estudos!

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