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Cidadania coreana – Saiba como conseguir

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Imagem: Ariane Annunciação

Muitos brasileiros aficionados pela cultura oriental gostariam de se mudar para a Coreia do Sul. Porém, poucos sabem que, além da opção do visto (para estudo, trabalho ou residência, temporário ou permanente), outra possibilidade é conquistar a cidadania coreana.O país, no entanto, não aceita a chamada dupla nacionalidade, salvo raras exceções. Quem quiser obter a cidadania coreana deve abrir mão de suas origens e de seu passaporte e, em alguns casos, até mudar de nome.

Em relação aos filhos de coreanos com estrangeiros ou nascidos em outros países, a criança pode ter as duas nacionalidades somente até os 18 anos. Depois disso, precisa escolher uma delas, uma exigência ainda maior para os homens por questões militares.

Mesmo com esse ônus, existem diversos interessados no processo de cidadania coreana, especialmente moradores de países do Sudeste Asiático, como filipinos, tailandeses, vietnamitas, além de outros, como chineses e taiwaneses. Os principais motivos para essa procura são as melhores condições de vida da Coreia do Sul, a busca por uma remuneração mais adequada e a obtenção do passaporte coreano, que, de acordo com um levantamento da Henley & Partners, é o sétimo melhor do mundo, permitindo que seu portador vá a 166 países sem necessidade de visto, inclusive Europa e EUA.

No entanto, o processo para conseguir a cidadania coreana é longo e pode levar entre um e dois anos para ser aprovado. Para dar entrada, é preciso estar morando no país, legalmente, por pelo menos dois anos seguidos (se a pessoa sair da Coreia para turismo ou qualquer outro motivo, esse tempo vai ser descontado). Quem tem um cônjuge coreano precisa estar casado há mais de três anos e viver na Coreia por, no mínimo, um ano. Os divorciados também podem solicitar a nacionalidade, mas precisam comprovar que o marido/esposa coreano(a) foi o culpado pelo fim do relacionamento.

Primeiro, é necessário fazer a inscrição, enviar a documentação necessária e pagar uma taxa de 100 mil wons (cerca de 250 reais). Depois de um longo período de espera e de uma profunda análise dos documentos enviados, o candidato é chamado para uma entrevista, em que serão avaliados os conhecimentos do interessado sobre a Coreia. Se a pessoa não passar de primeira (mais de 60% de acerto nas questões), ela terá uma segunda chance, sendo marcada uma nova entrevista para outra data. Duas semanas após essa etapa, chega o resultado da aceitação ou negação do pedido.

Durante a entrevista, são feitas perguntas relacionadas à cultura e história coreana, todas no idioma local. Portanto, também se verifica se a pessoa domina a língua. O candidato deverá saber o hino coreano e datas comemorativas do país. Também serão questionados os pontos fortes do entrevistado e como ele pode ser útil para a Coreia, além de questões de civilidade sobre como manter um bom relacionamento com os outros. Cidadãos coreanos devem, por lei, ter ensino fundamental completo (o nosso 9º ano), pagar seus impostos e os homens são obrigados a servir o Exército por dois anos.

Aqueles que não quiserem ser submetidos à entrevista podem apresentar os resultados de dois exames nacionais: nível 4 (pós-intermediário) no Topik (teste de proficiência em língua coreana) e nível 5 em um teste de cultura coreana. Esse caminho, atualmente, é um dos mais seguidos pelos estrangeiros que querem conseguir a cidadania coreana e existem vários centros oferecendo cursos preparatórios em diversas cidades da Coreia para os interessados.  Quem estiver animado a tentar, pode procurar mais informações nas embaixadas coreanas ou no site do serviço de imigração do país.

Não deixe de acompanhar meu blog, onde conto mais sobre minha experiência na Coreia.

 

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