Imagem do Fotografo Robert Koehler  http://www.rjkoehler.com/travelog/

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Gilsangsa (길상사) é um templo budista em Seongbukdong (성북동), localizado no centro de Seul, em um bairro afluente, atrás de Changdeok-gung, bem  pertinho do Korean Furniture Museum, na parte norte de Seul.  Em um país onde a maioria dos templos remonta de cerca de cem anos, a curta história do Gilsangsa como um templo, desde 1997, que para alguns, isso pode não parecer tão convincente, e que ainda mantém muito das suas características originais de quando foi um dos melhores restaurantes exclusivos de Seul na década de 70 e 80 com a reputação de ter sido uma potência política depois do escurecer, chamado “Daewongak”. Conheça um pouco da história de sua jovem proprietária  Han Kim (1916 – 1999):  Uma jovem que com a idade de dezesseis anos, após a queda da fortuna de sua família foi trabalhar como gisaeng (entertainer tradicional do sexo feminino) e que acabou se apaixonando perdidamente pelo poeta Seok Baek, e que não pode se casar com ele por causa da desaprovação da família dele. Seok Baek então, quis fugir com ela para o Manchúria, a fim de evitar um casamento arranjado, entretanto ele acabou partindo sozinho, enquanto ela ficou. Com o cronograma tumultuado da história coreana – independência da Coreia do Japão em 1945, a Guerra da Coréia, em 1950, seguida pela divisão da Coreia em 1953 – eles nunca chegaram a se reencontrarem novamente. Ela se transformou em uma mulher de negócios, tornou-se muito rica, vindo a construir o Daewongak, mas doou o imóvel, avaliado em cerca de EUA $ 100 milhões, para Beopjeong Seunim  Sunim, (스님- monge budista), depois de ler seu livro “Não-Posse” (무소유 – mu assim yu), com o intuito de vê-lo transformado em um templo. Beopjeong Seunim é um dos monges budistas mais amados na Coréia,  este negou seu pedido por uma década, mas em 1995 decidiu transformar os edifícios em um templo de acordo com seu desejo e abriu ao público em 1997. Ela mesma administrou o Gilsangsa ao longo dos anos, e lá passou seus últimos dias antes de falecer em 2010.

Mas independente da história comovente de Gilsangsa,  o próprio templo em si, é um espetáculo a parte, tanto pela sua arquitetura, que contém detalhes esplêndidos e acabamentos com influência japonesa, como pela serenidade que paira no ar, pois há mensagens curtas de ensinamentos do monge Beopjeong Sunim aleatoriamente, por todo o templo. Suas instalações são conhecidas também, por seus intercâmbios culturais com outras religiões e pelos muitos programas de budistas que ele oferece como o centro de meditação com estadia, “House of Silence” *, o colégio budista, entre outras programações. *Sala de meditação do templo é aberto das 10:00h às 17:00h.

Opções para o deslocamento até a região de Seongbuk-dong é o mesmo  feito para o Korean Furniture Museum, informações  no link:http://brazilkorea.com.br/?p=3076

Fonte Texto: http://www.shinshine.com/my-blog/2012/03/gilsangsa.html

Fonte Imagem: http://www.rjkoehler.com/travelog/

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